Nesta sexta-feira (25), agências do trabalhador registram recorde de 704 oportunidades. Governo, pesquisadores e empresariado estão otimistas
Francisco dos Santos, maranhense, foi encaminhado pela agência do trabalhador para uma vaga de assistente de pinto. Foto: Paulo H Carvalho
Francisco Wagner Souza dos Santos não perde as esperanças. “Com fé em Deus, quem sabe agora dá certo”, diz ele, ao sair da Agência do Trabalhador do Plano Piloto, localizada no Setor Comercial Sul.
O maranhense, de 41 anos, mora em Sobradinho II e foi até o local para buscar uma carta de recomendação. “Já estive muitas vezes aqui, agora vim de novo para ver se consigo algo a mais. Fui encaminhado para uma vaga de ajudante de pintor”, conta.
As Agências do Trabalhador representam, para muitas pessoas desempregadas do DF, uma esperança na busca por uma colocação no mercado de trabalho. Somente nesta sexta-feira (25), 704 novas oportunidades de emprego estão disponíveis para preenchimento, um recorde para este ano.
Nos últimos dias, o alto número de vagas ofertadas evidenciam a retomada gradual da economia, que se recupera do impacto da pandemia do novo coronavírus.
Francisco Wagner Souza dos Santos não perde as esperanças. “Com fé em Deus, quem sabe agora dá certo”, diz ele, ao sair da Agência do Trabalhador do Plano Piloto, localizada no Setor Comercial Sul.
O maranhense, de 41 anos, mora em Sobradinho II e foi até o local para buscar uma carta de recomendação. “Já estive muitas vezes aqui, agora vim de novo para ver se consigo algo a mais. Fui encaminhado para uma vaga de ajudante de pintor”, conta.
As Agências do Trabalhador representam, para muitas pessoas desempregadas do DF, uma esperança na busca por uma colocação no mercado de trabalho. Somente nesta sexta-feira (25), 704 novas oportunidades de emprego estão disponíveis para preenchimento, um recorde para este ano.
Nos últimos dias, o alto número de vagas ofertadas evidenciam a retomada gradual da economia, que se recupera do impacto da pandemia do novo coronavírus.
A última Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED), divulgada pela Companhia de Planejamento do DF (Codeplan), indica uma redução da taxa de desemprego entre junho e julho, de 21,6% para 19,1%, o que representa um contingente de 34 mil pessoas.
A diretora de estudos e pesquisas socioeconômicas da Codeplan, Clarissa Schlabitz, avalia que é um cenário ainda impactado pela pandemia, porém, mais otimista: “Os dados da PED mostram uma melhora do mercado de trabalho desde abril, apontando aumento no número de ocupados e redução do número de desempregados”.
De acordo com dados do Ministério da Economia, o número de pedidos de entrada no seguro-desemprego no DF também apresenta queda ao longo do ano.
Na primeira quinzena de maio, foram 10.339 solicitações, contra 4.301 na primeira quinzena deste mês, o que representa uma redução de 58,5%. O número de pedidos nos 15 primeiros dias de setembro também é menor se comparado ao mesmo período do ano passado.
As áreas da economia que mais abriram vagas de trabalho durante os últimos meses foram os setores do comércio, de serviços e da construção civil. O GDF também atua na melhoria do cenário econômico e de geração de empregos: com investimentos de R$ 300 milhões em obras e cerca de R$ 100 milhões nas áreas de desenvolvimento econômico, a expectativa é de que mais de 20 mil vagas de trabalho sejam geradas até o fim do ano.
“Esses investimentos geram empregos, que vão aquecer o consumo. Esse consumo, no varejo, vai demandar mais compras das distribuidoras e atacados, que vão comprar dos importadores e indústrias, toda a cadeia produtiva fica aquecida”, explica.
Já o secretário do Trabalho, Thales Mendes Ferreira, explica que a crescente oferta de emprego mostra que o DF está retomando o crescimento econômico apresentado antes da pandemia.
“Os empregadores e o cidadão conseguiram enxergar a importância dos serviços prestados pelas agências e a oportunidade de se colocar ou recolocar no mercado de trabalho”, comemora o gestor o papel desenvolvido pelas Agências do Trabalhador.
Setores em movimento
A diretora de estudos e pesquisas socioeconômicas da Codeplan, Clarissa Schlabitz, avalia que é um cenário ainda impactado pela pandemia, porém, mais otimista: “Os dados da PED mostram uma melhora do mercado de trabalho desde abril, apontando aumento no número de ocupados e redução do número de desempregados”.
De acordo com dados do Ministério da Economia, o número de pedidos de entrada no seguro-desemprego no DF também apresenta queda ao longo do ano.
Na primeira quinzena de maio, foram 10.339 solicitações, contra 4.301 na primeira quinzena deste mês, o que representa uma redução de 58,5%. O número de pedidos nos 15 primeiros dias de setembro também é menor se comparado ao mesmo período do ano passado.
As áreas da economia que mais abriram vagas de trabalho durante os últimos meses foram os setores do comércio, de serviços e da construção civil. O GDF também atua na melhoria do cenário econômico e de geração de empregos: com investimentos de R$ 300 milhões em obras e cerca de R$ 100 milhões nas áreas de desenvolvimento econômico, a expectativa é de que mais de 20 mil vagas de trabalho sejam geradas até o fim do ano.
“Esses investimentos geram empregos, que vão aquecer o consumo. Esse consumo, no varejo, vai demandar mais compras das distribuidoras e atacados, que vão comprar dos importadores e indústrias, toda a cadeia produtiva fica aquecida”, explica.
Já o secretário do Trabalho, Thales Mendes Ferreira, explica que a crescente oferta de emprego mostra que o DF está retomando o crescimento econômico apresentado antes da pandemia.
“Os empregadores e o cidadão conseguiram enxergar a importância dos serviços prestados pelas agências e a oportunidade de se colocar ou recolocar no mercado de trabalho”, comemora o gestor o papel desenvolvido pelas Agências do Trabalhador.
Setores em movimento
Na construção civil, que inclusive apresentou números expressivos durante a pandemia, a onda de desenvolvimento não vai cessar tão cedo. Foto: Arquivo.
O reaquecimento do mercado de trabalho também é corroborado por representantes dos setores da economia local, que oferecem as vagas de emprego.
Na construção civil, que inclusive apresentou números expressivos durante a pandemia, a onda de desenvolvimento não vai cessar tão cedo.
“O setor da construção, que já tinha começado a dar sinais de retomada em 2018, esse ano potencializou. A tendência não é inesperada pra gente, e acreditamos que vai melhorar ainda”, afirma o presidente do Sindicato da Indústria da Construção Civil do Distrito Federal, Dionyzio Klavdianos.
Um dos setores mais afetados no ano foi o comércio, que praticamente parou durante os três primeiros meses da pandemia e acarretou em milhares de demissões.
No entanto, com a retomada gradual das atividades, há em curso, atualmente, uma recontratação de profissionais, em função do aumento nas vendas.
“A tendência vai continuar. Novembro devemos ter uma alta bem grande de empregos, mais até que em outros anos. O comércio está apostando muito nas vendas de fim de ano”, ressalta o presidente da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Distrito Federal, Francisco Maia.
O reaquecimento do mercado de trabalho também é corroborado por representantes dos setores da economia local, que oferecem as vagas de emprego.
Na construção civil, que inclusive apresentou números expressivos durante a pandemia, a onda de desenvolvimento não vai cessar tão cedo.
“O setor da construção, que já tinha começado a dar sinais de retomada em 2018, esse ano potencializou. A tendência não é inesperada pra gente, e acreditamos que vai melhorar ainda”, afirma o presidente do Sindicato da Indústria da Construção Civil do Distrito Federal, Dionyzio Klavdianos.
Um dos setores mais afetados no ano foi o comércio, que praticamente parou durante os três primeiros meses da pandemia e acarretou em milhares de demissões.
No entanto, com a retomada gradual das atividades, há em curso, atualmente, uma recontratação de profissionais, em função do aumento nas vendas.
“A tendência vai continuar. Novembro devemos ter uma alta bem grande de empregos, mais até que em outros anos. O comércio está apostando muito nas vendas de fim de ano”, ressalta o presidente da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Distrito Federal, Francisco Maia.