A contratação de trabalhadores temporários para atuar no comércio brasiliense durante o Natal será menor este ano quando comparado com 2019. É o que mostra o levantamento realizado pelo Instituto Fecomércio-DF
De acordo com o estudo, 20,90% dos empreendedores farão contratações, isso significa que serão abertas aproximadamente 2.860 vagas temporárias em 2020. No ano passado, na mesma época, 22,6% dos comerciantes manifestaram o desejo de realizar contratações temporárias (3.094). O levantamento ouviu 402 lojistas do DF, de diversos segmento, entre os dias 20 e 27 de setembro.
O presidente da Fecomércio-DF, Francisco Maia, aponta que apesar da situação atual de pandemia, que começou em março no Brasil, alguns lojistas farão contratações. “Apesar do coronavírus ter impactado diretamente a confiança do empresário, principalmente quanto a tomada de decisão em aumentar as despesas, notamos apenas uma pequena queda nas contratações quando comparado com o ano passado. O que não é de todo ruim, até mesmo por conta das incertezas causadas pela atual situação”, informa. “O Natal é sempre um momento mágico e uma das melhores oportunidades para a recuperação no fluxo de caixa, por ser a melhor data para o comércio. Por isso, alguns empresários irão aumentar sua mão de obra e vão efetivar trabalhadores temporários, o que é bom para a economia local e para a recuperação do mercado de trabalho”, completa.
De acordo com o levantamento, 54,76% dos empresários começarão a contratar a partir da segunda quinzena de novembro e 36,90% a partir da primeira quinzena de dezembro. A pesquisa perguntou se existe a possibilidade do funcionário temporário ser efetivado e 77,38% dos entrevistados disseram que sim - apesar de alto, a expectativa do ano passado era 92,2%. Os principais pré-requisitos apontados para o preenchimento das vagas são: flexibilidade de horário (33,04%); comportamento proativo (24,23%) e experiência prévia para o cargo (22,47%).
O segmento com a maior média de contratação por estabelecimento para esse ano é o de minimercado, mercearias e armazéns (7,5%); calçados e acessórios (3,9%); artigos de armarinho, suvenires e bijuterias (3,17%); padaria e confeitaria (3,14%); suprimento de informática (2,75%); vestuário e acessórios (2,63%); cosmético e perfumaria (2,25%); cama mesa e banho (2,00%); joalheria(2,00%); vidraçaria (2,00%) e papelaria e livraria (1,00%).