Por
Alexandre Silva Rosa
Head de Franquias | GoNext Governança & Sucessão
Governança é a palavra menos
popular em ESG, especialmente considerando como nossa sociedade colocou tanta
ênfase em questões ambientais e sociais.
Muitas empresas estão
aproveitando o momento do mercado e investindo em governança corporativa,
enquanto muitos empresários e investidores estão vendo o custo da omissão e do
silêncio. Todavia, nunca é tarde para organizar a estrutura e estabelecer com
clareza as suas diretrizes, o que, indiscutivelmente, servirá para nortear as
ações da companhia e dos sócios.
Não importa para qual
direção você olha: a vida é formada por momentos e decisões. E isso vale tanto
para a vida pessoal como para a educacional e profissional, já que tudo passa
por mudanças, e os direcionamentos servem para trazer um novo significado ou
criar um novo destino. Quando a questão da profissionalização da empresa
familiar é levantada, o foco deve estar no crescimento sustentável da empresa.
Se mergulharmos
profundamente no que a governança realmente representa, veremos que é uma
prioridade e uma necessidade para o sucesso futuro. O “G” é imediato, claro e
conciso.
Embora a governança abranja
quase todos os aspectos da gestão, desde planos de negócios e controles
internos até gestão de desempenho e divulgação corporativa, a responsabilidade
cabe ao conselho de administração. O conselho é a força principal e, portanto,
responsável por supervisionar e influenciar a governança corporativa.
Considere a composição de um
conselho ou fatores em torno da diversidade da força de trabalho. Todas essas
métricas são vistas por investidores, colaboradores e agora, mais do que nunca,
clientes. Além disso, no mundo de hoje, onde as plataformas e os dados fazem
parte da estratégia de todos, as políticas e práticas que protegem e protegem
esses dados são primordiais – reforçadas ainda mais por evidências substanciais
que sugerem que, quando gerenciados adequadamente, os aspectos “G” de ESG podem
promover melhores retornos corporativos. O que está claro é que as empresas
podem começar a causar impacto construindo políticas e práticas que reforcem
seus valores. Sem planejamento, nada muda.
Os conselhos podem navegar
nesse mar de oportunidades voltando aos fundamentos da boa governança,
equilibrando os interesses dos vários stakeholders de uma organização com a
longevidade do modelo operacional de negócios da empresa. Embora o foco dos
diretores esteja mudando constantemente, a construção dos conselhos deve
permanecer a mesma. Os melhores conselhos são sempre, em nenhuma ordem
específica: competentes, responsáveis, transparentes, responsáveis,
experientes, equilibrados, perspicazes, visionários – e diversos.
O foco intenso do mundo em
questões ambientais, sociais e de governança (ESG) "catapultou" a
governança corporativa para o topo da agenda financeira. E nossos maiores
players do mercado de capitais, por causa de seu tamanho, têm uma grande
oportunidade de ajudar a melhorá-lo, abordando as lacunas que existem em alguns
conselhos hoje, incluindo a falta de engajamento adequado, diversidade (em
gênero, raça e pensamento) e ação.
Como resultado, poderíamos
estar à beira de uma era de governança corporativa de classe mundial.
Longe se vão os anos de
simplicidade nas operações de negócios. O crescimento exponencial e as mudanças
nos riscos, regulamentações, globalização, operações distribuídas, velocidade
competitiva, tecnologia e dados de negócios sobrecarregam organizações de todos
os tamanhos. Manter a estratégia de negócios, desempenho, incerteza,
complexidade e mudança em sincronia é um desafio significativo para conselhos e
executivos, bem como profissionais de gestão em todos os níveis do negócio.
Estamos vendo cada vez mais
consumidores, funcionários e investidores responsabilizando os líderes
empresariais. Warren Buffett, um dos investidores mais importantes do mercado
financeiro global, diz: "Leva 20 anos para construir uma reputação e cinco
minutos para arruiná-la. Se você pensar sobre isso, fará as coisas de forma
diferente."
A pressão das partes
interessadas em todo o mundo aumenta diariamente. Eles estão pedindo que a
administração seja transparente sobre as estratégias para construir um futuro
sustentável para empresas individuais e para o planeta.
Como sua empresa está
trabalhando para atender às exigências do mercado?
Sob a vertente de
governança, as empresas com uma tela positiva poderão melhorar sua reputação
geral e valor da marca, ao mesmo tempo em que desfrutam de maior
comprometimento dos funcionários e fidelidade do cliente.
Os dois últimos anos foram
grandes divisores de águas em muitos aspectos. Aceleraram a tendência para
investimentos mais éticos e encorajaram as pessoas a exigirem mais das
organizações. Outrora um diferencial competitivo, fortes políticas ambientais,
sociais e de governança corporativa são hoje um pré-requisito para o sucesso
dos negócios.
As organizações que não se
ajustarem às novas realidades ESG ficarão para trás. E tudo começa na
Governança.
Muitas empresas estão
aproveitando o momento do mercado e investindo em governança corporativa,
enquanto muitos empresários e investidores estão vendo o custo da omissão e do
silêncio. Todavia, nunca é tarde para organizar a estrutura e estabelecer com
clareza as suas diretrizes, o que indiscutivelmente, servirá para nortear as
ações da companhia e dos sócios.
Como sua empresa está
trabalhando para atender às exigências do mercado?
Sobre a GoNext Governança & Sucessão: consultoria
especializada na implantação do sistema de governança corporativa e sucessão em
empresas familiares. Fundada em 2010, atua com metodologia exclusiva para a
profissionalização, elaborada a partir da experiência adquirida em
aproximadamente 200 projetos atendidos no Brasil e nos EUA. A equipe de
consultores desenvolve planejamento personalizado, de forma integrada aos
objetivos e necessidades de cada cliente. A GoNext foi fundada pelo CEO Eduardo
José Valério, com mais de 25 anos de experiência como executivo, tendo atuado
como C-Level de grandes companhias brasileiras. https://gonext.com.br/