A depreciação como base de criação de um fundo estratégico
A presença dos consórcios no segmento de veículos pesados, que inclui caminhões, tratores, máquinas agrícolas e implementos rodoviários e agrícolas, registrou crescimento de 67,9% na entrada de novos participantes durante o ano passado, resultando em mais de 460 mil participantes ativos em dezembro de 2021, com 21,6% de avanço sobre 2020.
Para o presidente executivo da ABAC Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios, Paulo Roberto Rossi, "a boa performance setorial está apoiada no planejamento daqueles que atuam no agronegócio e têm por meta maximizar a produtividade, economizando desde a aquisição do veículo pesado, implemento ou máquina agrícola, incluindo o consórcio como forma mais vantajosa de programar renovação ou ampliação de equipamentos".
Um dos aspectos a observar na condução dos negócios agrícolas é a depreciação do bem que ocorre, por sua utilização, desgaste natural ou obsolescência. Considerada como despesa, reduz o lucro e consequentemente o imposto de renda a ser pago pela empresa.
"Embora não tenha reflexo direto no caixa da empresa, uma vez que depreciação não é desembolso, o reconhecimento como despesa é importante, pois, em tese, o valor do imposto economizado será um estímulo para o produtor formar um fundo e adquirir, no futuro, um novo equipamento", explica Luiz Antonio Barbagallo, economista da ABAC.
Todavia, essa atitude de formação de um fundo estratégico não é praticada por todos os empresários. Em várias oportunidades, o valor economizado é utilizado para outras finalidades, e, no momento em que a troca do equipamento se faz necessária, a empresa enfrenta dificuldades financeiras para a aquisição.
"Em um exemplo simples", diz Barbagallo, "consideramos uma agroempresa, proprietária de uma colheitadeira de R$ 1 milhão, que, de acordo com a tabela da Conab ? Companhia Nacional de Abastecimento, terá sua vida útil em 10 anos, com valor residual de 25%".
"Isto significa", segue o economista, "que ao final desse período a máquina poderá ser vendida por R$ 250.000. Portanto, os demais R$ 750.000 seriam a depreciação".
A conclusão deste fato é que se não houve um planejamento financeiro, a empresa precisará se endividar para adquirir outro equipamento, arcando com custos elevados, por melhores que sejam as ofertas e os custos financeiros disponibilizados.
"Cientes de que a renovação dos equipamentos é condição necessária para que haja produtividade e redução de custos", adianta Barbagallo, "sabemos também que a melhor solução, criativa e econômica, é pelo Sistema de Consórcios, cuja característica principal é viabilizar e auxiliar o produtor no planejamento para a renovação ou ampliação de sua frota de veículos e equipamentos", completa.
Desde a sua criação, o mecanismo, que completa 60 anos em 2022, tem como peculiaridade desembolsos com parcelas mensais compatíveis com a capacidade de pagamento, possibilitando que a empresa forme, ao longo do tempo de depreciação, uma poupança para a troca por um novo equipamento sem dificuldades.
Rossi acrescenta que "os consórcios apresentam mais vantagens, tais como a correção do valor do bem sem reajustes retroativos, custos finais mais baixos com pequena taxa de administração e a possibilidade de, além de participar dos sorteios, ofertar lances que propiciem a contemplação antes do prazo final, razão pela qual verifica-se que muitos produtores já aderiram ao consórcio e vêm concretizando seus objetivos".
O Sistema de Consórcios também permite que, com a flexibilização do plano, haja troca do bem de acordo com a necessidade do produtor. Em uma situação como esta, específica, quando há troca de uma cultura agrícola por outra e há necessidade da utilização de outro tipo de equipamento que não o originalmente estabelecido na adesão ao plano, essa característica é fundamental. Desta forma, o consórcio dá ao produtor, quando da contemplação, maior versatilidade dentro do seu planejamento de produção.
No exemplo citado, com crédito de um milhão de reais e prazo de 120 meses, a simulação considerou ainda a taxa de administração média mensal de 0,119% e, para a correção anual do bem, foram aplicados os índices de inflação divulgados pelo relatório Focus do Banco Central.
Portanto, o consórcio de uma máquina agrícola teria parcela mensal inicial de R$ 9.518,33, passando por média de R$ 11.155,20, chegando à final de R$ 12.727,74. No encerramento, o desembolso seria de R$ 1.338.624,28, com a variação de 33,9%, no período de dez anos.
"A simulação feita para uma empresa agrícola, levando em conta as características do Sistema de Consórcios se aplica a uma grande variedade de negócios, tais como renovação de frotas de caminhões, veículos leves, ônibus, motocicletas, equipamentos industriais e de serviços, entre outros", conclui Barbagallo.
Os recordes alcançados em 2021 ratificam que os consórcios, além de auxiliar as empresas e as pessoas físicas, tornam os negócios mais produtivos e melhoram a rentabilidade. "Os consórcios, que já contam com 8,4 milhões de participantes ativos, só comprovam que esse sistema de autofinanciamento, genuinamente brasileiro, contribui decisivamente para o crescimento do país junto aos diversos elos produtivos da economia", acrescenta Rossi.
CONSÓRCIOS INICIAM 2022 EM ALTA.
VENDAS DE NOVAS COTAS, NEGÓCIOS, CONTEMPLAÇÕES E PARTICIPANTES ATIVOS CRESCEM EM JANEIRO
Ao completar 60 anos, as perspectivas são otimistas para o Sistema de Consórcios
No primeiro mês do ano, em que o Sistema de Consórcios completa seu 60º aniversário, os resultados seguiram o ritmo de crescimento vivenciado durante 2021.
Com as vendas somando 305,39 mil cotas, 19,5% acima das 255,66 mil, anotadas em janeiro do ano passado, que, aliado ao aumento de 5,3% do tíquete médio, cuja evolução foi de R$ 57,28 mil (jan.2021) para R$ 60,30 mil (jan.2022), resultou em R$ 18,42 bilhões em negócios realizados, com 25,8% mais que os R$ 14,64 bilhões contabilizados há um ano.
Foi registrado ainda 28,4% de alta no total de consorciados contemplados do mês, ao saltar de 103,51 mil (jan.2021) para 132,87 mil (jan.2022), correspondendo ao aumento de 22,7% nos créditos concedidos, consequente da evolução de R$ 4,93 bilhões (jan.2021) para R$ 6,05 bilhões (jan.2022).
"Depois de registrar recordes históricos no ano passado, o Sistema de Consórcios confirmou sua presença junto ao mercado consumidor em janeiro, continuando a crescer em todos os setores onde está presente, mesmo considerando que se trata de um mês de férias", esclarece Paulo Roberto Rossi, presidente executivo da ABAC Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios.
Ao atingir seis décadas de atuação, o Sistema de Consórcios, vem ratificando sua importância para a economia brasileira com significativa participação direta e indiretamente nos negócios dos setores industrial, comercial e de prestação de serviços.
Na análise das potenciais participações das contemplações nas vendas internas, nota-se, por exemplo, a evolução para 55,7% de presença no mercado automotivo, ou seja, um a cada dois automóveis via consórcio, a mesma tendência de alta foi verificada nos negócios de motocicletas com potencial influência de 62,2%, isto é, mais de uma a cada duas originada por crédito concedido a consorciado contemplado.
Paralelamente, no setor de veículos pesados, o consórcio confirmou sua importância ao propiciar, de forma econômica e planejada, a renovação ou ampliação da frota de caminhões, máquinas agrícolas e implementos rodoviários e agrícolas. Potencialmente, um a cada três caminhões negociados no mercado interno foram adquiridos pela modalidade. O agronegócio, fundamental para a economia, também pôde usufruir das vantagens do Sistema para a aquisição de máquinas e equipamentos.
"A evolução do comportamento do consumidor, ao procurar atingir seus objetivos pessoais, familiares, profissionais e empresariais, o fez incorporar o Sistema de Consórcios em sua cultura financeira", diz Rossi. "O constante aumento de conhecimento sobre educação financeira tem resultado na melhoria da gestão das finanças, atuando com mais responsabilidade, sem decisões imediatistas, visando tornar sua vida financeira mais tranquila, seja na compra de bens ou na contratação de serviços, considerando inicialmente o planejamento e cumprimento dos compromissos assumidos", complementa.
No primeiro mês de 2022, as vendas alcançaram 305,39 mil cotas, com alta 19,5% sobre as 255,66 mil adesões do mesmo mês em 2021. Os negócios também registraram aumento ao atingirem R$ 18,42 bilhões, 25,8% maiores que os R$ 14,64 bilhões totalizados anteriormente. Em janeiro, ao somar 8,21 milhões de consorciados ativos apontou 5,0% mais que os 7,82 milhões de participantes, do mesmo período no ano passado.
Ainda no início do ano, o total de consorciados contemplados foi de 132,87 mil, 28,4% acima das 103,51 mil de 2021. Os créditos concedidos somaram R$ 6,05 bilhões, potencialmente injetados na economia para aquisição de bens e contratação de serviços, 22,7% superiores aos R$ 4,93 bilhões de um ano atrás.
O tíquete médio de janeiro foi R$ 60,30 mil, com alta de 5,3% sobre R$ 57,28 mil apurado no mesmo mês do ano passado, comprovando o interesse do consumidor em créditos maiores e resultando no crescimento dos negócios realizados.
Baseado nos primeiros resultados obtidos em 2022, "as perspectivas dos negócios apontam para repetição do ritmo observado em 2021" comentou o presidente da ABAC. "Neste ano em que o consórcio completa 60 anos, acreditamos que, mesmo sendo um ano eleitoral, copa do mundo e com possíveis dificuldades econômicas, possamos desenvolver um bom desempenho. Esperamos que a ampliação de consumidores conscientes da essência da educação financeira, sigam analisando, comparando e planejando seu futuro, considerando o consórcio como alternativa inteligente. Não devemos nos esquecer que especialistas apontam recuos nos índices inflacionários, porém ainda em patamares altos de inflação, situação que recomenda cautela ao consumidor quanto ao comprometimento de seus recursos".
Com os indicadores de janeiro é possível comprovar a importância dos consórcios na economia brasileira. Na avaliação dos créditos concedidos e potencialmente inseridos nos mercados automotivo e imobiliário, observa-se que o Sistema de Consórcios marcou 55,7% de potencial presença no setor de automóveis, utilitários e camionetas. No setor das duas rodas, houve 62,2% de potencial participação e no de veículos pesados, a relação para os caminhões foi de 38,7%.
No segmento imobiliário, ainda em janeiro, as contemplações representaram potenciais 7,4% de participação no total de imóveis financiados, incluindo os consórcios.
Do total de vendas de cotas do mês, 305,39 mil de adesões, a distribuição setorial ficou assim: 124,69 mil de veículos leves; 97,10 mil de motocicletas; 41,59 mil de imóveis; 16,97 mil de veículos pesados, 16,72 mil de eletroeletrônicos; e 8,32 mil de serviços.
O bom desempenho inicial propiciou negócios que atingiram no período R$ 18,42 bilhões, que correspondeu alta de 25,8% em relação ao mesmo mês no ano passado, quando atingiram R$ 14,64 bilhões.
Nos atuais 8,21 milhões de consorciados ativos, a modalidade registrou alta de 70,3% nos eletroeletrônicos e outros bens duráveis; 23,0% nos veículos pesados; 3,3% nos imóveis; 1,4% nos veículos leves; 13,9% nos serviços; e 5,0% nas motocicletas.
Nas vendas de cotas comercializadas nos meses de janeiro, nos últimos dez anos (2013 a 2022), é possível notar que a deste ano, com 305,39 mil de adesões, foi a mais alto da década.
O volume de 132,87 mil consorciados contemplados deste ano foi o maior dos últimos dez anos, confirmando a potencial contribuição da modalidade à economia.
Da soma de consorciados contemplados em janeiro - 132,87 mil -, estão incluídas as 55,83 mil cotas de motocicletas; 55,23 mil de veículos leves; 8,25 mil de imóveis; 4,93 mil de veículos pesados; 4,54 mil de serviços; e 4,09 mil de eletroeletrônicos.
No primeiro balanço do ano, o Sistema de Consórcios atingiu 8,21 milhões de participantes ativos, um dos mais altos registrados nestes 60 anos de história, divididos em 82,0% no setor de veículos automotores, 13,1% nos imóveis, 2,5% em eletroeletrônicos e outros bens móveis duráveis e 2,4% em serviços.
"Ainda vivemos as dificuldades enfrentadas no ano passado como inflação crescente; taxa de juros ascendente, escassez de insumos, pequena reação na redução do desemprego e, consequentemente, menos pessoas consumindo; influência das oscilações do dólar, enchentes e secas prejudicando as safras agrícolas, bem como pressionados pelos preços finais de energia, combustíveis e, por decorrência, os alimentos", diz Rossi. "Contudo, apesar dessas influências, o Sistema de Consórcios iniciou 2022 com crescimento, diverso do cenário nacional. Com mais consciência do consumidor, o mecanismo deverá manter e ampliar espaço entre os que pretendem adquirir bens ou contratar serviços", finaliza.
NÚMEROS DO SISTEMA DE CONSÓRCIOS
ESTIMATIVAS SEGUNDO A ASSESSORIA ECONÔMICA DA ABAC
Resumo geral e setorial das vendas de novas cotas
O Sistema de Consórcios manteve em janeiro o ritmo dos bons resultados obtidos no ano passado. Também avançaram nas vendas, inclusive com aumento do tíquete médio provocaram ampliação do volume de negócios realizados.
Todos os seis indicadores registraram crescimento nas comercializações: eletroeletrônicos e outros bens móveis duráveis, com 304,8%; veículos pesados, com 96,0%; imóveis, com 28,4%; veículos leves, com 14,9%; serviços, com 3,7%; e, motocicletas, com 3,4%.
O SISTEMA DE CONSÓRCIOS - GERAL
PARTICIPANTES ATIVOS CONSOLIDADOS (CONSORCIADOS EM GRUPOS EM ANDAMENTO)
- 8,21 MILHÕES (JANEIRO/2022)
- 7,82 MILHÕES (JANEIRO/2021)
CRESCIMENTO: 5,0%
VENDAS DE NOVAS COTAS (NOVOS CONSORCIADOS)
- 305,39 MIL (JANEIRO/2022)
- 255,66 MIL (JANEIRO/2021)
CRESCIMENTO: 19,5%
VOLUME DE CRÉDITOS COMERCIALIZADOS
- R$ 18,42 BILHÕES (JANEIRO/2022)
- R$ 14,64 BILHÕES (JANEIRO/2021)
CRESCIMENTO: 25,8%
TÍQUETE MÉDIO (VALOR MÉDIO DA COTA NO MÊS)
- R$ 60,30 MIL (JANEIRO/2022)
- R$ 57,28 MIL (JANEIRO/2021)
CRESCIMENTO: 5,3%
CONTEMPLAÇÕES (CONSORCIADOS QUE TIVERAM A OPORTUNIDADE DE COMPRAR BENS)
- 132,87 MIL (JANEIRO/2022)
- 103,51 MIL (JANEIRO/2021)
CRESCIMENTO: 28,4%
VOLUME DE CRÉDITOS DISPONIBILIZADOS
- R$ 6,05 BILHÕES (JANEIRO/2022)
- R$ 4,93 BILHÕES (JANEIRO/2021)
CRESCIMENTO: 22,7%
ATIVOS ADMINISTRADOS*
- R$ 281 BILHÕES (JUNHO/2021)
- R$ 254 BILHÕES (JUNHO/2020)
CRESCIMENTO: 10,6%
PATRIMÔNIO LÍQUIDO AJUSTADO*
- R$ 20,06 BILHÕES (JUNHO/2021)
- R$ 17,38 BILHÕES (JUNHO/2020)
CRESCIMENTO: 15,4%
PARTICIPAÇÃO NO PIB DE 2020
3,9%
TRIBUTOS E CONTRIBUIÇÕES PAGOS*
- R$ 1,93 BILHÕES (JANEIRO-JUNHO/2021)
- R$ 1,58 BILHÕES (JANEIRO-JUNHO/2020)
CRESCIMENTO: 22,2%
Fontes:
*) Banco Central do Brasil
**) ABAC
O SISTEMA DE CONSÓRCIOS - SETORES
VEÍCULOS AUTOMOTORES EM GERAL (LEVES, PESADOS E MOTOS)
SETOR INICIA ANO COM INDICADORES APONTANDO CRESCIMENTOS
No primeiro mês do ano, as adesões aos grupos de consórcios de automotores, incluindo veículos leves, motocicletas e veículos pesados, aumentaram 13,1%. A evolução propiciou o crescimento do volume de negócios realizados que anotaram aumento setorial de 24,8%.
Enquanto o total de consorciados contemplados registrou alta de 27,3%, os correspondentes créditos disponibilizados cresceram 19,7%, potencialmente injetados no mercado consumidor do setor automotivo.
PARTICIPANTES ATIVOS CONSOLIDADOS (CONSORCIADOS)
- 6,73 MILHÕES (JANEIRO/2022)
- 6,48 MILHÕES (JANEIRO/2021)
CRESCIMENTO: 3,9%
VENDAS DE NOVAS COTAS (NOVOS CONSORCIADOS)
- 238,77 MIL (JANEIRO/2022)
- 211,12 MIL (JANEIRO/2021)
CRESCIMENTO: 13,1%
VOLUME DE CRÉDITOS COMERCIALIZADOS (ACUMULADO NO PERÍODO)
- R$ 10,83 BILHÕES (JANEIRO/2022)
- R$ 8,68 BILHÕES (JANEIRO/2021)
CRESCIMENTO: 24,8%
CONTEMPLAÇÕES (CONSORCIADOS QUE TIVERAM POSSIBILIDADE DE COMPRAR BENS)
- 115,99 MIL (JANEIRO/2022)
- 91,08 MIL (JANEIRO/2021)
CRESCIMENTO: 27,3%
VOLUME DE CRÉDITOS DISPONIBILIZADOS (ACUMULADO NO PERÍODO)
- R$ 4,50 BILHÕES (JANEIRO/2022)
- R$ 3,76 BILHÕES (JANEIRO/2021)
CRESCIMENTO: 19,7%
PARTICIPAÇÃO DOS CONSÓRCIOS EM CRÉDITOS CONCEDIDOS
PERCENTUAL DO TOTAL INCLUINDO FINANCIAMENTO*, LEASING* E CONSÓRCIO**
20,0% (JANEIRO A DEZEMBRO/2021 - R$ 49,16 BILHÕES SOBRE R$ 246,00 BILHÕES)
19,7% (JANEIRO A DEZEMBRO/2020 - R$ 38,44 BILHÕES SOBRE R$ 195,09 BILHÕES)
Fontes:
*) Banco Central do Brasil
**) ABAC
VEÍCULOS LEVES NOVOS (AUTOMÓVEIS, CAMIONETAS, UTILITÁRIOS)
EM JANEIRO, CONTEMPLAÇÕES PARTICIPAM POTENCIALMENTE COM UM A CADA DOIS VEÍCULOS LEVES VENDIDOS NO MERCADO INTERNO
Maior setor do Sistema de Consórcios no total de consorciados ativos, a modalidade de veículos leves anotou 14,9% de crescimento em adesões e créditos comercializados, mesmo com a estabilidade do tíquete médio de janeiro. Houve alta também de 1,8% sobre dezembro do ano passado.
O setor, que inclui automóveis, camionetas e utilitários, registrou avanços também nos consorciados ativos, contemplações e créditos concedidos.
As mais de 55 mil contemplações de veículos leves potencialmente injetadas no mercado nacional, propiciaram 55,7% de participação nas vendas internas, que somaram 99,11 mil. Portanto, um veículo a cada dois vendidos, considerada a divulgação da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave).
PARTICIPANTES ATIVOS CONSOLIDADOS (CONSORCIADOS)
- 3,89 MILHÕES (JANEIRO/2022)
- 3,84 MILHÕES (JANEIRO/2021)
CRESCIMENTO: 1,3%
VENDAS DE NOVAS COTAS (NOVOS CONSORCIADOS)
- 124,69 MIL (JANEIRO/2022)
- 108,51 MIL (JANEIRO/2021)
CRESCIMENTO: 14,9%
VOLUME DE CRÉDITOS COMERCIALIZADOS (ACUMULADO NO PERÍODO)
- R$ 6,12 BILHÕES (JANEIRO/2022)
- R$ 5,33 BILHÕES (JANEIRO/2021)
CRESCIMENTO: 14,8%
TÍQUETE MÉDIO DO MÊS (VALOR MÉDIO DA COTA)
- R$ 49,08 MIL (JANEIRO/2022)
- R$ 49,08 MIL (JANEIRO/2021)
ESTÁVEL
CONTEMPLAÇÕES* (CONSORCIADOS QUE TIVERAM A OPORTUNIDADE DE COMPRAR BENS)
- 55,23 MIL (JANEIRO/2022)
- 47,07 MIL (JANEIRO/2021)
CRESCIMENTO: 17,3%
* EM RAZÃO DE PARCERIA ENTRE ABAC E B3, ESTE INDICADOR PODERÁ SER DESDOBRADO POR REGIÕES E POR ALGUNS ESTADOS, BASEADO NAS UTILIZAÇÕES DOS CRÉDITOS NO PERÍODO MENCIONADO.
VOLUME DE CRÉDITOS DISPONIBILIZADOS (ACUMULADO NO PERÍODO)
- R$ 2,71 BILHÕES (JANEIRO/2022)
- R$ 2,31 BILHÕES (JANEIRO/2021)
CRESCIMENTO: 17,3%
MOTOCICLETAS
CRÉDITOS CONCEDIDOS CRESCEM 47,5% EM JANEIRO
O consórcio das duas rodas, que acumula o segundo maior volume de consorciados ativos, apontou altas em todos os indicadores. Os destaques estiveram nas contemplações e nos créditos concedidos, que alcançaram aumentos de 38,8% e 47,5%, respectivamente.
Os negócios registraram alta de 9,6%, resultado do aumento de 3,4% nas vendas de novas cotas, aliado ao avanço de 6,3% no tíquete médio de janeiro. As adesões de janeiro foram 8,6% superiores às de dezembro do ano passado.
As mais de 55 mil contemplações, totalizadas em janeiro, corresponderam a potencial compra de 62,6% do volume anotado no mercado interno, que atingiu 89,68 mil unidades comercializadas, segundo dados da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave). O percentual correspondeu a pouco mais de uma moto a cada duas comercializadas no país.
PARTICIPANTES ATIVOS CONSOLIDADOS (CONSORCIADOS)
- 2,37 MILHÕES (JANEIRO/2022)
- 2,26 MILHÕES (JANEIRO/2021)
CRESCIMENTO: 4,9%
VENDAS DE NOVAS COTAS (NOVOS CONSORCIADOS)
- 97,10 MIL (JANEIRO/2022)
- 93,95 MIL (JANEIRO/2021)
CRESCIMENTO: 3,4%
VOLUME DE CRÉDITOS COMERCIALIZADOS (ACUMULADO NO PERÍODO)
- R$ 1,48 BILHÃO (JANEIRO/2022)
- R$ 1,35 BILHÃO (JANEIRO/2021)
CRESCIMENTO: 9,6%
TÍQUETE MÉDIO DO MÊS (VALOR MÉDIO DA COTA)
- R$ 15,24 MIL (JANEIRO/2022)
- R$ 14,34 MIL (JANEIRO/2021)
CRESCIMENTO: 6,3%
CONTEMPLAÇÕES* (CONSORCIADOS QUE TIVERAM A OPORTUNIDADE DE COMPRAR BENS)
- 55,83 MIL (JANEIRO/2022)
- 40,22 MIL (JANEIRO/2021)
CRESCIMENTO: 38,8%
* EM RAZÃO DE PARCERIA ENTRE ABAC E B3, ESTE INDICADOR PODERÁ SER DESDOBRADO POR REGIÕES E POR ALGUNS ESTADOS, BASEADO NAS UTILIZAÇÕES DOS CRÉDITOS NO PERÍODO MENCIONADO.
VOLUME DE CRÉDITOS DISPONIBILIZADOS (ACUMULADO NO PERÍODO)
- R$ 850,88 MILHÕES (JANEIRO/2022)
- R$ 576,84 MILHÕES (JANEIRO/2021)
CRESCIMENTO: 47,5%
VEÍCULOS PESADOS (CAMINHÕES, ÔNIBUS, SEMIRREBOQUES, TRATORES, IMPLEMENTOS)
VENDAS DE NOVAS COTAS NO SETOR CRESCEM 96% EM JANEIRO
No mês de janeiro, os consórcios de pesados, que reúnem caminhões, tratores, implementos rodoviários e agrícolas seguiram seu caminho de crescimento. Focado no transporte rodoviário de cargas e de passageiros, além do agronegócio, o setor registrou alta de 96,0% nas vendas de novas cotas, ampliando os negócios em 61,5%, apesar da retração do tíquete médio em 17,8%. Também houve redução do total de adesões de janeiro em relação às de dezembro.
Os demais indicadores setoriais ? participantes, contemplações e créditos concedidos ? apresentaram avanços.
As 3,29 mil contemplações só de caminhões, anotadas em janeiro, corresponderam a potencial compra de 38,7% do mercado interno, que totalizou 8,51 mil unidades vendidas, segundo dados da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave). Aquele percentual equivaleu a um caminhão a cada três comercializados no país.
PARTICIPANTES ATIVOS CONSOLIDADOS (CONSORCIADOS)
- 468,10 MIL (JANEIRO/2022)
- 380,43 MIL (JANEIRO/2021)
CRESCIMENTO: 23,0%
VENDAS DE NOVAS COTAS (NOVOS CONSORCIADOS)
- 16,97 MIL (JANEIRO/2022)
- 8,66 MIL (JANEIRO/2021)
CRESCIMENTO: 96,0%
VOLUME DE CRÉDITOS COMERCIALIZADOS (ACUMULADO NO PERÍODO)
- R$ 3,23 BILHÕES (JANEIRO/2022)
- R$ 2,00 BILHÕES (JANEIRO/2021)
CRESCIMENTO: 61,5%
TÍQUETE MÉDIO DO MÊS (VALOR MÉDIO DA COTA)
- R$ 190,02 MIL (JANEIRO/2022)
- R$ 231,06 MIL (JANEIRO/2021)
RETRAÇÃO: 17,8%
CONTEMPLAÇÕES (CONSORCIADOS QUE TIVERAM A OPORTUNIDADE DE COMPRAR BENS)
- 4,93 MIL (JANEIRO/2022)
- 3,80 MIL (JANEIRO/2021)
CRESCIMENTO: 29,7%
VOLUME DE CRÉDITOS DISPONIBILIZADOS (ACUMULADO NO PERÍODO)
- R$ 937,53 MILHÕES (JANEIRO/2022)
- R$ 877,32 MILHÕES (JANEIRO/2021)
CRESCIMENTO: 6,9%
IMÓVEIS
AUMENTO DAS ADESÕES ESPELHAM A REALIZAÇÃO DO SONHO DO BRASILEIRO EM JANEIRO
O consórcio de imóveis, setor onde a maioria de seus participantes visa seu principal sonho, a casa própria, apresentou resultados positivos em janeiro deste ano comparados ao mesmo mês de 2021.
Com 28,4% de alta nas adesões e 25,6% de aumento nos negócios realizados, o setor se destacou por se tratar também de investimentos especialmente para formação ou ampliação de patrimônio. O volume de janeiro foi 2,2% maior que o dezembro de 2021.
As 8,25 mil contemplações, registradas no primeiro mês do ano, confirmaram o interesse dos consorciados com possível injeção financeira acima de R$ 1,45 bilhão. Com dados de dezembro, houve potencial participação de 7,4% da modalidade no total de 935,28 mil imóveis financiados no período, incluindo os consórcios, segundo dados divulgados pela Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip).
UTILIZAÇÃO DO FGTS NO CONSÓRCIO DE IMÓVEIS ?JANEIRO
Em janeiro de 2022, 228 consorciados-trabalhadores, participantes dos grupos de consórcios de imóveis, utilizaram parcial ou totalmente seus saldos nas contas do FGTS para pagar parcelas, ou quitar débitos, bem como ofertar valores em lances ou complementar créditos, totalizando pouco mais de R$ 10,88 milhões, de acordo com o Gepas/Caixa.
PARTICIPANTES ATIVOS CONSOLIDADOS (CONSORCIADOS)
- 1,08 MILHÃO (JANEIRO/2022)
- 1,05 MILHÃO (JANEIRO/2021)
CRESCIMENTO: 2,9%
VENDAS DE NOVAS COTAS (NOVOS CONSORCIADOS)
- 41,59 MIL (JANEIRO/2022)
- 32,39 MIL (JANEIRO/2021)
CRESCIMENTO: 28,4%
VOLUME DE CRÉDITOS COMERCIALIZADOS (ACUMULADO NO PERÍODO)
- R$ 7,32 BILHÕES (JANEIRO/2022)
- R$ 5,83 BILHÕES (JANEIRO/2021)
CRESCIMENTO: 25,6%
TÍQUETE MÉDIO DO MÊS (VALOR MÉDIO DA COTA)
- R$ 175,89 MIL (JANEIRO/2022)
- R$ 179,92 MIL (JANEIRO/2021)
RETRAÇÃO: 2,2%
CONTEMPLAÇÕES (CONSORCIADOS QUE TIVERAM A OPORTUNIDADE DE COMPRAR BENS)
- 8,25 MIL (JANEIRO/2022)
- 6,22 MIL (JANEIRO/2021)
CRESCIMENTO: 32,6%
VOLUME DE CRÉDITOS DISPONIBILIZADOS (ACUMULADO NO PERÍODO)
- R$ 1,45 BILHÕES (JANEIRO/2022)
- R$ 1,12 BILHÕES (JANEIRO/2021)
CRESCIMENTO: 29,5%
SERVIÇOS
JANEIRO, COM 114,9% DE ALTA, CRÉDITOS CONCEDIDOS SÃO POTENCIALMENTE INJETADOS NO MERCADO CONSUMIDOR
Com as vantagens da flexibilidade e diversidade na utilização dos créditos, por ocasião da contemplação, o consórcio de serviços apontou 114,9% de aumento no volume de créditos concedidos, em janeiro, potencialmente injetados no mercado consumidor.
Houve altas também no total de participantes, nas contemplações, nas vendas de cotas, nos créditos comercializados e no tíquete médio do mês. Além da alta de 3,7% registrada sobre janeiro do ano passado, houve também aumento de 12,4% sobre dezembro.
A constante recuperação demonstra o gradativo avanço de interesse do mercado, correspondendo a um crescimento setorial no início do ano.
A concretização de objetivos pelos consumidores evidencia as características e diferenciais do mecanismo como prazos mais longos oferecidos, baixa taxa mensal de administração com consequente custo final menor, manutenção do poder de compra e às parcelas mensais acessíveis aos orçamentos pessoais, profissionais, familiares ou, até mesmo, empresariais.
PARTICIPANTES ATIVOS CONSOLIDADOS (CONSORCIADOS)
- 197,40 MIL (JANEIRO/2022)
- 173,30 MIL (JANEIRO/2021)
CRESCIMENTO: 13,9%
VENDAS DE NOVAS COTAS (NOVOS CONSORCIADOS)
- 8,32 MIL (JANEIRO/2022)
- 8,02 MIL (JANEIRO/2021)
CRESCIMENTO: 3,7%
VOLUME DE CRÉDITOS COMERCIALIZADOS (ACUMULADO NO PERÍODO)
- R$ 123,79 MILHÕES (JANEIRO/2022)
- R$ 111,65 MILHÕES (JANEIRO/2021)
CRESCIMENTO: 10,9%
TÍQUETE MÉDIO DO MÊS (VALOR MÉDIO DA COTA)
- R$ 14,88 MIL (JANEIRO/2022)
- R$ 13,91 MIL (JANEIRO/2021)
CRESCIMENTO: 7,0%
CONTEMPLAÇÕES (CONSORCIADOS QUE TIVERAM A OPORTUNIDADE DE CONTRATAR SERVIÇOS)
- 4,54 MIL (JANEIRO/2022)
- 3,92 MIL (JANEIRO/2021)
CRESCIMENTO: 15,8%
VOLUME DE CRÉDITOS DISPONIBILIZADOS (ACUMULADO NO PERÍODO)
- R$ 67,58 MILHÕES (JANEIRO/2022)
- R$ 31,45 MILHÕES (JANEIRO/2021)
CRESCIMENTO: 114,9%
ELETROELETRÔNICOS E OUTROS BENS MÓVEIS DURÁVEIS
NEGÓCIOS AUMENTAM MAIS DE 420% COM ADESÕES CRESCENDO ACIMA DOS 300% EM JANEIRO
No primeiro mês do ano, o consórcio de eletroeletrônicos e outros bens móveis duráveis registrou crescimento de 422,7% na comercialização de créditos, a partir do avanço de 304,8% nas vendas de novas cotas, com alta de 29,1% no tíquete médio.
Na relação das adesões de janeiro com as de dezembro, foi registrada retração de 2,1%.
Houve ainda alta nas contemplações, nos créditos disponibilizados e nos participantes ativos, apontando para boas expectativas durante o ano.
PARTICIPANTES ATIVOS CONSOLIDADOS (CONSORCIADOS)
- 201,46 MIL (JANEIRO/2022)
- 118,32 MIL (JANEIRO/2021)
CRESCIMENTO: 70,3%
VENDAS DE NOVAS COTAS (NOVOS CONSORCIADOS)
- 16,72 MIL (JANEIRO/2022)
- 4,13 MIL (JANEIRO/2021)
CRESCIMENTO: 304,8%
VOLUME DE CRÉDITOS COMERCIALIZADOS (ACUMULADO NO PERÍODO)
- R$ 151,06 MILHÕES (JANEIRO/2022)
- R$ 28,90 MILHÕES (JANEIRO/2021)
CRESCIMENTO: 422,7%
TÍQUETE MÉDIO DO MÊS (VALOR MÉDIO DA COTA)
- R$ 9,04 MIL (JANEIRO/2022)
- R$ 7,00 MIL (JANEIRO/2021)
CRESCIMENTO: 29,1%
CONTEMPLAÇÕES (CONSORCIADOS QUE TIVERAM A OPORTUNIDADE DE COMPRAR BENS)
- 4,09 MIL (JANEIRO/2022)
- 2,28 MIL (JANEIRO/2021)
CRESCIMENTO: 79,4%
VOLUME DE CRÉDITOS DISPONIBILIZADOS (ACUMULADO NO PERÍODO)
- R$ 36,95 MILHÕES (JANEIRO/2022)
- R$ 15,98 MILHÕES (JANEIRO/2021)
CRESCIMENTO: 131,2%